[São Paulo/SP] Com asas próprias, Vertin lança álbum Pássaro Só no Parlapatões

março 26, 2018

Por Tatiana Diniz / Assessoria de imprensa e Redes Sociais






Vem de Arcoverde, virada do Agreste para o Sertão pernambucanos, um dos talentos mais promissores da nova geração da música brasileira. Na sexta (30/3), às 21h, Vertin lança no Teatro de Parlapatões, seu novo álbum, Pássaro Só, com participações de Giovanna Colucci e Rafaela Romam. O álbum, cuja capa é uma criação do artista visual Rodrigo Braga, já está disponível nas plataformas YouTube, Spotify, Deezer, Napster Google Play e ITunes.
 
Nadando contra a corrente das superproduções, a aposta do artista é na simplicidade dos arranjos e na naturalidade do processo de gravação caseira. O resultado é um álbum repleto de originalidade e força que gira exclusivamente em torno de um “eu-cantor” e de um “eu-violonista”. Gravado quase todo na casa do artista no Recife e predominantemente ao vivo, Pássaro Só revive o processo corajoso de registro experimentado por nomes inesquecíveis da música pernambucana, a exemplo do poeta, compositor e violonista Zeto.    
 
Quando idealizei o álbum, pensei  em uma proposta intimista, em cantar as canções próximas de como elas são produzidas. No caso, eu e meu violão. O aparato do megashow, a banda, a grande equipe técnica, tudo isso foi deixado de lado na ideia de levar uma forma crua, visceral de fazer música”, diz. Dessa forma, Vertin recorre às próprias asas para se lançar em voo solo, colocando-se como cantor, compositor e violonista (único instrumento usado em palco no show). 
 
Chamo espetáculo porque me dediquei a levar para o palco minha vivência cênica, que se tornou o conceito do trabalho. Então, cada vez que as ideias viravam roteiro, se materializavam, eu começava a entender que o álbum/show estava conectado ao teatro. A performance, a luz, o figurino, o roteiro das canções transformaram-se na grande aparelhagem para o show Pássaro só acontecer”, completa Vertin, que também é ator e integrou os elencos de filmes como Big Jato de Claudio Assis e mais recentemente da série 3%, sucesso internacional pela plataforma Netflix. 
 
Faixa a faixa 
 
Samba pra resistir - Preciso, é preciso resistir, pra continuar sambando, é, urgente continuar sambando, até resistir, gente! Tanta gente! Com tanta gente pra amar!
Dança dos passarinhos Dançar com os passarinhos é arte e atividade fluente na nova mulher, no novo homem, aprenda aqui, ouça e dance.
Pássaro Só - Essa pode ser a última canção. Não perca tempo.
Ouriço - Aprendendo onde pisar da próxima vez!
Vaga-lume
 Um ponto de luz na escuridão.
Viva Viva! Viva a vida! Viva! bem! Viva melódica! Aprenda e reaprenda, feitiço da vida, criatura! Não sofra pelo que não tem, alegria em você! Reside em você, casa pra essa melodia aqui
Há dois Dois tiros neste inferno! Um na sua fraqueza, outro na dele. fraqueza não devia ser fortaleza. E o contrario. E o contrario? Não se sabe certo, cada um devia ter seu pensamento e seu candidato?
Reverter -  Uma cabeça no lugar da sua, a sua cabeça no lugar de outra, reverte seu coração no do outro.
Qual é sua cor? - A cor de Almério, que se mistura com a de Vertin, olhar no espelho. Quem sabe o gosto, sabe o cheiro, quem ouve essa canção, vê a cor dela.
Vou voltar Volte, a vida não volta.
Domingos - Domingo dia de Deus. Melodia oração. Letra oração. Flaira e o divino. Rio vivo. Oração completa. Encontro e delírio. Essa canção para os deuses.

 
Viveiros - Ilhas de sobrevivência. Cada canção desse disco é uma ilha de subsistência, espaço de esperança. Um viveiro. Ainda há onde ouvir os pássaros, unidos. País dos pássaros unidos. Pela voz do pássaro só. Só um pássaro sozinho sabe bem o que é cantar junto.
 
Sobre o artista
 
Vertin começou sua carreira artística, no início dos anos 2000, depois da ocupação da Estação Ferroviária de Arcoverde-PE, realizada por artistas locais. Ali integrou o grupo de teatro “A gente Construindo”. Como a gênesis de um processo de transformação, a ocupação significou o marco zero do surgimento
e demarcação das produções que aconteciam naquele interior sertanejo. Em seguida, lançou-se como músico e compositor ao lado de um dos cinco artistas com quem ocupou o galpão da antiga estação de trem, seu irmão mais velho Helton Moura, que formulou, com Vertin e Alex Nicolas (Olinda-PE),a banda Helton Moura. Depois veio o grupo Cambaio, estreando com o CD Maquete Sonora 2009. Filhosofia, primeiro disco do artista, com lançamento independente em 2012, construiu-se da experiência de shows pelo estado de Pernambuco, da vivência no teatro da Estação da Cultura em Arcoverde, da efervescência em que o movimento dos grupos contemporâneos Cordel do Fogo Encantado, Samba de Coco Raízes, Cobaias do Sisal, Maria Joana se encontravam, e sobretudo da inserção na academia de Filosofia. Considerado pela imprensa de Pernambuco como "destaque/revelação" do Festival de Inverno de Garanhuns 2013, e intitulado de "o novo nome" da música de Pernambuco em 2014, irrompeu deste processo parcerias com os músicos Lirinha, Almério, Juliano Holanda, entre outros, marcadas por apresentações ao longo de sua jornada, fazendo culminar no lançamento do single De alma, corpo, mente e coração (2014) com participação de Marcelo Jeneci.
 
COMO OUVIR
 
 
SERVIÇO
Pássaro Só – show de lançamento do novo álbum de Vertin
Ingresso: R$ 10 a R$ 20
Quando: 30/3 às 21h
Onde: Praça Franklin Roosevelt, 158, Consolação, São Paulo- SP, 01220-020
Informações: (11) 3258.4449
 




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