[Rio de Janeiro-RJ] Castelinho do Flamengo inaugura a exposição ‘Arte como Campo de Jogo’ em 15 de setembro
setembro 06, 2016Por Monica Ramalho / Belmira Comunicação
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Paisagens Êfemeras - Simone Tomé / Foto: Divulgação |
Mostra reúne 17 obras no campo da fotografia experimental
Simone Rodrigues, Marcos Bonisson e Thiago Barros assinam a curadoria
O patrocínio é da Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Cultura.
Simone Rodrigues, Marcos Bonisson e Thiago Barros assinam a curadoria
O patrocínio é da Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Cultura.
A exposição Arte como Campo de Jogo será inaugurada no dia 15 de setembro, às 18h, no Castelinho do Flamengo. Com curadoria de Simone Rodrigues, Marcos Bonisson e Thiago Barros, a mostra reúne 17 obras selecionadas de 19 artistas de cinco países (dois deles criaram em dupla) de 20 a 50 anos, que desenvolvem pesquisas no campo da imagem e apresentam diferentes experiências de linguagem e propostas narrativas. Baseada na ideia da arte como jogo, a montagem enfatiza as aproximações e diálogos entre os trabalhos, ou entre os “jogadores” e os seus “lances”. Fica em cartaz até o dia 16 de outubro, com entrada gratuita.
“Não é uma exposição de fotografia no sentido convencional, em que, com frequência, vemos imagens variando dentro de molduras padronizadas. Nosso objetivo é fazer a ‘fotografia ganhar vida’, sair do seu suporte tradicional e vir para o mundo. Em tempos de ampla banalização da imagem, é isso que faz com que o desdobramento do trabalho de cada um seja tão singular. Valorizamos a diversidade de meios e suportes: além de fotos impressas, há vídeos, objetos e instalações. A obra de Inês Quiroga, por exemplo, Coleção de Desejos, foi criada especialmente para esta exposição e dialoga com o Aterro do Flamengo e o espaço urbano em torno do Castelinho. O que esse grupo de artistas têm em comum é a importância da fotografia nas suas poéticas. A curadoria procurou reconhecer essas singularidades e explorar as relações entre elas. A maneira de expor cada obra foi pensada de forma a potencializar seu sentido, ou a força da sua experiência por parte do público. Por isso, cada trabalho ocupa um espaço muito planejado e aqueles que compartilham a mesma sala, na certa mantêm um diálogo”, explica Simone Rodrigues.
Há, por exemplo, uma sala com caixas escuras que convidam o visitante (maior de 18 anos) para uma experiência de peep show erótico (Todo T, de Ricardo Bruno e Fabian Gomes). Outra traz jogos gráficos que brincam com a herança construtivista, abstrata ou figurativa (Marés, de Yan Braz) e Todas as Coisas, de Viviana Covelli). Há uma Caverna de Platão, com instalação meio proto-cinema, meio teatro de sombras (de Loló Bonfanti). Existe, ainda, um “espaço que dorme” (Cidades Inabitadas, de Virgilio Garbayo e Shayan Mudra, de Taís Monteiro). Entre outros métodos de impressão alternativos, a obra Paisagens efêmeras, de Simone Tomé, apresenta impressões feitas com clorofila, diretamente sobre folhas de plantas. A diversidade da mostra se estende às nacionalidades dos artistas: além dos brasileiros, há duas argentinas, uma colombiana, um português e um espanhol.
Arte como Campo de Jogo explora caminhos através dos quais a fotografia se faz ideia, conceito, pensamento, um tipo de código que incita a sua decifração e que se tornou essencial nos sistemas de comunicação das sociedades modernas e, por isso mesmo, na arte contemporânea. A proposta curatorial, concebida de forma colaborativa, foi organizada em torno do conceito de “símbolo”, termo que tem origem no grego symbolon, ou seja “lançar junto, jogar junto”. O que se vê no interior de todo o Castelinho do Flamengo é uma coleção de fotografias em seu campo dito “expandido”, de arte híbrida, aberta à multiplicidade dos suportes e processos da imagem-máquina, da imagem-luz, da imagem-matéria. A temporada contará com programação de atividades complementares, como palestras, leitura de portfólios, bate-papo com os artistas e visita guiada pelos curadores. O patrocínio é da Prefeitura do Rio, através da Secretaria Municipal de Cultura, com produção do Curta O Curta.
A seleção das obras é resultado de convocatória entre os participantes (dos últimos 5 anos) dos cursos “Foto-matriz – processos criativos em fotografia” e “Fotografia e matéria”, desenvolvidos por Simone e Thiago na EAV do Parque-Lage, os artistas presentes na mostra são (em ordem alfabética):
Carlos Barradas (Portugal)
Claudia Mauad
Diogo Benjamin
Duda las Casas
Edilson Pereira e Guilherme Macedo
Inês Quiroga
Loló Bonfanti (Argentina)
Mara Tomietto (Argentina)
Maria Drummond
Ricardo Bruno e Fabian Gomes
Roberto Abreu
Simone Tomé
Taís Monteiro
Tatiana Guinle
Virgilio Garbayo (Espanha)
Viviana Covelli (Colômbia)
Yan Braz
Claudia Mauad
Diogo Benjamin
Duda las Casas
Edilson Pereira e Guilherme Macedo
Inês Quiroga
Loló Bonfanti (Argentina)
Mara Tomietto (Argentina)
Maria Drummond
Ricardo Bruno e Fabian Gomes
Roberto Abreu
Simone Tomé
Taís Monteiro
Tatiana Guinle
Virgilio Garbayo (Espanha)
Viviana Covelli (Colômbia)
Yan Braz
Serviço
Arte como Campo de Jogo
QUANDO: de 15 de setembro, às 18h, até 16 de outubro de 2016
ONDE: Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho - Castelinho do Flamengo (Rua Dois de Dezembro,
QUANTO: Grátis, com visitação de terça a domingo, das 10h às 18h
Atividades complementares:(Sempre das 15h às 18h)
Dia 24 de setembro: Visita-guiada e bate-papo com artistas
Dia 1 de outubro: Palestra A fotografia contemporânea e seus suportes, por Thiago Barros
Dia 9 de setembro: Jogo da Vida em RGB: o foto-objeto na história da arte
Arte como Campo de Jogo
QUANDO: de 15 de setembro, às 18h, até 16 de outubro de 2016
ONDE: Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho - Castelinho do Flamengo (Rua Dois de Dezembro,
QUANTO: Grátis, com visitação de terça a domingo, das 10h às 18h
Atividades complementares:(Sempre das 15h às 18h)
Dia 24 de setembro: Visita-guiada e bate-papo com artistas
Dia 1 de outubro: Palestra A fotografia contemporânea e seus suportes, por Thiago Barros
Dia 9 de setembro: Jogo da Vida em RGB: o foto-objeto na história da arte
Dia 15 de outubro: Leitura de Portfolio, por Marcos Bonisson
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