[Rio de Janeiro-Rj] CCBB-RIO recebe debate sobre Guilherme Vaz e a música nesta quarta, 23, às 18h30

março 22, 2016

Por Carolina Oliveira / A Dois Comunicação

Ciclo de debate “Guilherme Vaz e a música” reúne o músico, compositor e filósofo J.-P. Caron e o curador Franz Manata para tratar da produção de Guilherme Vaz como maestro, sua relação com os aspectos estéticos da música erudita e sua relação com a formação da identidade cultural brasileira.


Na quarta-feira, 23, às 18h30, o CCBB-Rio recebe o último debate sobre a produção do artista multimeios Guilherme Vaz. O encontro “Guilherme Vaz e a música” recebe Franz Manata, curador da mostra sobre o artista em cartaz no CCBB até 4 de abril, e o compositor conceitual J.-P. Caron, para tratar da produção de Guilherme Vaz como maestro, sua relação com os aspectos estéticos da música erudita e sua relação com a formação da identidade cultural brasileira. A entrada é gratuita. 

Os encontros anteriores contaram com a participação de Marisa Flórido César e Luiz Guilherme Vergara, falando do papel de Guilherme Vaz na introdução da arte conceitual e sonora no Brasil, além de Júlio Bressane e Suzana Reck Miranda, debatendo sobre aspectos desua obra musical e seu papel na introdução da música concreta nas trilhas sonoras do cinema brasileiro. 
 
Os palestrantes serão convidados a comentar aspectos da obra musical de Guilherme, destacando sua relação com os aspectos estéticos da música erudita e sua relação com a formação da identidade cultural brasileira. Como músico e maestro, Vaz se envolveu com a música harmônica, a música concreta, experimental, o jazz, aprofundando-se na pesquisa com a música popular e flertando com a MPB. Esteve envolvido na fundação e apresentações do Grupo de Compositores da Bahia, organizado por Ernst Wiedmer; em 1967 fundou com Vitor Assis Brasil o grupo Calmalma de Jazz Livre, que produzia jazz de vanguarda com acento na experimentação e improvisação musical; e participou da gravação do disco e da turnê do álbum de Ney Matogrosso, Água do céu-pássaro, de 1975, que apresenta sonoridade experimental permeada por elementos da natureza. 
 
Guilherme também realizou pesquisas no campo da notação musical (partituras convencionais, balizamentos gráficos, notações para o cinema e partituras como performance). Editou várias obras em CD com a gravadora OM Records: o vento sem mestre (2007), Sinfonia dos ares (2007), La Virgen (2006), Deuses desconhecidos (2006), Anjo sobre o verde (2006); A tempestade, El arte, Povos dos ares, Der Heiligue Spruch (2005); A noite original – Die SchopfungsNacht [Die Windeuber der Meer am Anfgang der Welt] (2004); Sinfonia do fogo (2004); O homem correndo na Savana (2003), todas elas lançadas no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC). Publicou a Sinfonia das águas goianas (2001), um livro em que reúne algumas das conjunções sonoras mais profundas, arcaicas e significantes do meio central da América do Sul.

A entrada é gratuita e as senhas serão distribuídas 1h antes do início.


SERVIÇO
Debate “Guilherme Vaz e a música”
Data: quarta-feira, 23 de março, às 18h30, auditório do 4º andar do CCBB-Rio
Entrada gratuita – senhas distribuídas 1h antes do início.
Centro Cultural Banco do Brasil - CCBB Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro
Informações: (21) 3808-2020

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