[Olinda-PE] Casa da Rabeca celebra o Natal com festival de Cavalo Marinho, no domingo (25)
Evento dezembro 23, 2016
Por Penélope Araújo / Diálogo Comunicação
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Encontro de Cavalo Marinho / Foto: Ana Lira |
Tradição e cultura no Encontro Nacional de Cavalo Marinho
Casa da Rabeca festeja com folguedo popular o dia de Natal. No dia 6, haverá Festa de Reis.
Casa da Rabeca festeja com folguedo popular o dia de Natal. No dia 6, haverá Festa de Reis.
Tradição
cultural do Nordeste, o Cavalo Marinho encontra na Casa da Rabeca
espaço para preservação dos festejos do ciclo natalino com a 22ª
edição do Encontro Nacional de Cavalo Marinho. No dia 25 (domingo),
a partir das 18h, o espaço abre para apresentações de vários
grupos que mantém esse legado, com a participação especial de Seu
Estrelo e o Fuá no Terreiro, de Brasília. A entrada é gratuita.
O
Cavalo Marinho é uma variação do Bumba-Meu-Boi, típico da Zona da
Mata nordestina e tem relação próxima com a religiosidade local,
atingindo seu ápice na época natalina. Com performances que
envolvem música, teatro, coreografias e falas improvidas, e prestam
homenagem aos Reis Magos, que na tradição cristã teriam visitado
Jesus logo após o seu nascimento, trazendo presentes para a criança.
O
Encontro abre o ciclo de comemorações natalinas da Casa da Rabeca,
e é realizado pelo espaço desde 1995, por iniciativa do Mestre
Salustiano, uma das mais emblemáticas personalidades da cultura
popular do Estado. Desde o falecimento do rabequeiro, em 2008, o
evento vem sendo realizado por seus filhos e netos, num movimento de
reafirmação das raízes culturais na contemporaneidade.
Estão
confirmados vários grupos, entre eles o Cavalo Marinho Boi Matuto de
Olinda, de Mestre Salustiano; o Cavalo Marinho Estrela de Ouro de
Condado, de Mestre Biu Alexandre; o Cavalo Marinho Boi Pintado de
Aliança, de Mestre Grimário; e participação especial de Seu
Estrelo e o Fuá no Terreiro, de Brasília.
Dia
de Reis – No dia 6, será realizada a 22ª Festa de Reis,
também a partir das 18h. O evento reúne ritos como a queima da
lapinha e apresentações culturais que celebram o fim do ciclo
natalino. O acesso ao público é gratuito.
Pedro
Salustiano, organizador do evento, diz que a Casa da Rabeca faz
questão de manter a tradição iniciada por seu pai, como forma de
fortalecer a cultura popular. “Esta é uma oportunidade ímpar para
que todos, independentemente da idade, possam reviver o espírito
natalino de uma maneira genuína“, afirmou.
SERVIÇO:
22º
Festival Nacional de Cavalo Marinho
Quando:
domingo, 25 de dezembro de 2016
Onde:
Casa da Rabeca (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara – Olinda/PE)
Horário:
18h
Entrada
gratuita.
Mais
informações: 3371-8197
E
MAIS...
22º
Festa de Reis
Quando:
sexta, 06 de janeiro de 2017
[Recife-PE] Teatro nas férias?! A dica é Oficina Teatro do Brincar
Cursos/Workshops dezembro 23, 2016
Por Márcia Cruz / Cia Maravilhas
Em 2012 foi agraciada com o prêmio APACEPE de Teatro no 18° Janeiro de Grandes Espetáculos/PE categoria atriz coadjuvante adulto. Em 2013 fundou a Cia Maravilhas onde desenvolve projetos ancorados nas brincadeiras da cultura popular e nas investigações sobre o teatro partilhadas por Maurice Durozier | Théâtre du Soleil/FR e por Luís Otávio Burnier | LUME/SP.
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Oficina Teatro de Brincar / Foto: Clélio Tomaz |
A
Oficina Teatro do Brincar é uma vivencia lúdica na linguagem do
Teatro e, em janeiro, irá integrar as atividades formativas do 23° Festival Janeiro de Grandes Espetáculos.
Conduzida
pela atriz e professora de teatro, Márcia Cruz (Cia Maravilhas), a
oficina foi estruturada para crianças dos 09 aos 13anos. Em sua
dinâmica, os participantes serão introduzidos à lógica do jogo
teatral e aos conceitos básicos desta linguagem, transitando entre
os princípios do brincar: a consciência corporal (eixo e base) e a
respiração; as relações entre o tempo e o ritmo; a presença e a
integração com o outro; a energia; as emoções e, por fim, o
improviso. O objetivo é proporcionar, a cada um dos envolvidos, uma
experiência alegre e substancial com o teatro.
Atenção: Importante
que os participantes tragam roupas adequadas para trabalho físico.
Márcia
Cruz
Atriz,
professora de teatro, produtora cultural e contadora
de histórias.
Formada em Licenciatura em Educação
Artística - Artes Cênicas,
pela Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE | Recife/PE), em 1999.
Especialista
em Desenvolvimento Social, pelo Institut Universitaire
des Etudes du Developpement (IUED| Genebra-Suíça),
em 2001 e
Especialista em Psicopedagogia, pelo
Faculdade Frassinetti do
Recife, em 2013 (FAFIRE |
Recife/PE). Iniciou seu ofício de atriz
em 1984 e desde
então participou de renomados grupos de teatro do
Recife,
como Cia Arteteatro (Direção: Luiz Felipe Botelho e
Carlos Salles); Cia Seraphins (Direção de Antonio
Cadengue),
Coletivo Angu de Teatro (Direção André
Brasileiro e Marcondes
Lima), entre outros.
Em 2012 foi agraciada com o prêmio APACEPE de Teatro no 18° Janeiro de Grandes Espetáculos/PE categoria atriz coadjuvante adulto. Em 2013 fundou a Cia Maravilhas onde desenvolve projetos ancorados nas brincadeiras da cultura popular e nas investigações sobre o teatro partilhadas por Maurice Durozier | Théâtre du Soleil/FR e por Luís Otávio Burnier | LUME/SP.
Cia
das Maravilhas
É
um espaço contínuo de investigação sobre
as relações entre o
teatro e o ato de brincar,
observando e explorando os princípios
criativos resultantes em cada experiência.
As
ações desenvolvidas na companhia permeiam os universos do teatro,
contação de histórias,
infância, memória e da literatura e, em geral, são realizadas com
artistas e/ou
instituições parceiros.
Desde
sua fundação (2013) a Cia Maravilhas já realizou vários projetos
como: Essa Rural
tem é história (em parceria com o Som da Rural);
Teatro de Quinta da CASA.17
(autônomo, vencedor nacional do Prêmio
Brasil Criativo 2014, categoria Teatro); Minha
história com... Gil
e Madá (Fundação Gilberto Freyre), entre outros.
SERVIÇO
Oficina
Teatro do Brincar, no 23° Festival JGE
Local:
Caixa Cultural
Período:
24 ao 27 janeiro, 14h as 17h
Investimento:
R$120,00
Inscrição:
ciamaravilhas@gmail.com
[Recife e Cabo de Santo Agostinho/PE] Vagas de estágio em mediação
Emprego/Estágio/Voluntário dezembro 20, 2016
#CompartilhandoInformação
Você tem interesse e envolvimento com as áreas de artes e educação em museus?
Vem trabalhar com a gente! Somos uma equipe multidisciplinar e estamos com quatro vagas para mediadores, sendo duas no Museu do Homem do Nordeste (Recife) e duas no Engenho Massangana (Cabo de Santo Agostinho). E mais duas vagas para nível médio no Muhne.
Se interessou? Envie seu currículo + breve carta de intenção + indicação do local pretendido para o e-mail educativo.museudohomem@fundaj.gov.br entre 2 e 8 de janeiro. Mas se liga porque para os selecionadxs na primeira etapa, a entrevista já é dia 11 de janeiro.
Texto extraído da fanpage do Museu do Homem do Nordeste
Vem trabalhar com a gente! Somos uma equipe multidisciplinar e estamos com quatro vagas para mediadores, sendo duas no Museu do Homem do Nordeste (Recife) e duas no Engenho Massangana (Cabo de Santo Agostinho). E mais duas vagas para nível médio no Muhne.
Se interessou? Envie seu currículo + breve carta de intenção + indicação do local pretendido para o e-mail educativo.museudohomem@fundaj.gov.br entre 2 e 8 de janeiro. Mas se liga porque para os selecionadxs na primeira etapa, a entrevista já é dia 11 de janeiro.
Texto extraído da fanpage do Museu do Homem do Nordeste
Por Letícia Gasparini / A Dois Comunicação
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Foto: Divulgação |
O
Festival Celucine de Micrometragens conheceu
os vencedores na última quinta-feira, 15.
Pra fechar com chave de ouro a sétima edição, os premiados foram os filmes Aquele 31 de Março, de Daniel Mata Roque, #bolaparafrente, de Evandro Manchini, e Katabasis, de Francisco Catão, que ganharam nas categorias documentário, ficção e animação, respectivamente. Outros prêmios foram distribuídos, como o Prêmio Menção Honrosa Canal Brasil, que teve como vencedor o filme Lata, de Leandro Martins, de Lisboa, Portugal.
O Prêmio RioFilme foi para A Vida Maravilhosa de Elke, de Filipe Quadros, de Filipe Quadros, Solange Maia e Christian Caselli. E por último, o Prêmio CERTISIGN-TEMA #20ANOSATRAS foi distribuído para os filmes, Quase Ontem, de João Niella, As Distâncias, de Pedro Eiras, e Impermanência, de Marcela Siqueira. O idealizador do festival, Marco Altberg, relembrou que o evento tem como um dos principais objetivos incentivar a produção audiovisual.
Marco foi um dos jurados, ao lado da atriz Natália Lage e do ator e diretor Roberto Bomtempo. Em 2016, o festival teve 376 filmes inscritos, sendo 27 filmes de animação, 262 de ficção e 87 filmes documentários de várias localidades do Brasil e países de língua portuguesa. O premiação ocorreu no Oi Futuro Ipanema, ás 19h.
Pra fechar com chave de ouro a sétima edição, os premiados foram os filmes Aquele 31 de Março, de Daniel Mata Roque, #bolaparafrente, de Evandro Manchini, e Katabasis, de Francisco Catão, que ganharam nas categorias documentário, ficção e animação, respectivamente. Outros prêmios foram distribuídos, como o Prêmio Menção Honrosa Canal Brasil, que teve como vencedor o filme Lata, de Leandro Martins, de Lisboa, Portugal.
O Prêmio RioFilme foi para A Vida Maravilhosa de Elke, de Filipe Quadros, de Filipe Quadros, Solange Maia e Christian Caselli. E por último, o Prêmio CERTISIGN-TEMA #20ANOSATRAS foi distribuído para os filmes, Quase Ontem, de João Niella, As Distâncias, de Pedro Eiras, e Impermanência, de Marcela Siqueira. O idealizador do festival, Marco Altberg, relembrou que o evento tem como um dos principais objetivos incentivar a produção audiovisual.
Marco foi um dos jurados, ao lado da atriz Natália Lage e do ator e diretor Roberto Bomtempo. Em 2016, o festival teve 376 filmes inscritos, sendo 27 filmes de animação, 262 de ficção e 87 filmes documentários de várias localidades do Brasil e países de língua portuguesa. O premiação ocorreu no Oi Futuro Ipanema, ás 19h.
[Rio de Janeiro-RJ] MAR_Exposição "Meu mundo teu - Alexandre Sequeira" recebe doação de livros
Evento solidário dezembro 14, 2016
Por Priscila Antunes / Approach Comunicação
A exposição “Meu mundo teu – Alexandre Sequeira”, em cartaz no Museu de Arte do Rio – MAR, está recebendo doações de livros infanto-juvenis para ajudar no projeto de construção da biblioteca Ladeira de Barroso, no Morro da Providência.
A iniciativa partiu do artista Alexandre Sequeira que, ao visitar a comunidade em busca do acervo do fotógrafo Tião – homenageado na mostra, conheceu o jovem Diego de Deus, idealizador do projeto junto com amigos atuantes na cena cultural local. Os livros devem ser deixados na exposição, em uma estante de caixa plástica feita especialmente para receber as doações.
A iniciativa partiu do artista Alexandre Sequeira que, ao visitar a comunidade em busca do acervo do fotógrafo Tião – homenageado na mostra, conheceu o jovem Diego de Deus, idealizador do projeto junto com amigos atuantes na cena cultural local. Os livros devem ser deixados na exposição, em uma estante de caixa plástica feita especialmente para receber as doações.
Por Leidson Ferraz / Jornalista e Assessor de Comunicação
Oficinas/Workshop
O Prazer do Texto
O 23º Janeiro de Grandes Espetáculos – Festival Internacional de Artes Cênicas de Pernambuco, que vai acontecer de 12 a 29 de janeiro de 2017, numa realização da Apacepe (Associação dos Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco), já está oferecendo atividades de formação da sua programação. Serão três oficinas diferenciadas, uma com a atriz e arte-educadora Márcia Cruz, da Cia. Maravilhas, do Recife, específica para crianças dos 9 aos 13 anos, e duas outras com convidados internacionais, o ator Carlos Paulo e o encenador João Mota, ambos integrantes da Comuna Teatro de Pesquisa, uma das mais importantes companhias teatrais de Portugal, além de um workshop abordando a gestão cultural, com os paulistanos Eduardo Okamoto e Daniele Sampaio. As inscrições já estão abertas:
Oficinas/Workshop
O Prazer do Texto
Orientador: Carlos Paulo – Comuna Teatro de Pesquisa (Aveiro/Portugal)
Período: 09 a 21 de janeiro de 2017 (segunda-feira a sábado), das 15 às 17h, no Teatro Barreto Júnior
Duração total: 24h
Vagas: 16
Investimento: R$ 100,00
Inscrição: apresentação de currículo e uma carta de intenção para circogodotdeteatro@gmail.com
Voltada a todas as pessoas ligadas à expressão oral (professores, estudantes, atores, etc.), a oficina pretende abordar técnicas de leitura, o uso da respiração, da voz e da articulação, a análise dramatúrgica, a concentração e o prazer, com uma apresentação pública ao final.
Carlos Paulo é ator de teatro, cinema e televisão, além professor de teatro, dramaturgo e figurinista, integrante da Comuna Teatro de Pesquisa, com passagem por festivais em diversas partes do mundo.
Oficina Teatral – Interpretação/Encenação
Orientador: João Mota – Comuna Teatro de Pesquisa (Aveiro/Portugal)
Período: 09 a 21 de janeiro de 2017 (segunda-feira a sábado), das 10 às 13h, no Teatro Barreto Júnior
Duração total: 36h. Vagas: 16. Investimento: R$ 150,00
Inscrição: apresentação de currículo e uma carta de intenção para circogodotdeteatro@gmail.com
O objetivo da oficina é alcançar o essencial através de exercícios de improvisação; passar da cultura exterior à interior e da pessoa interior à individualidade; trabalhar sobre o corpo e seus gestos sem acreditar na expressão corporal como um fim em si mesmo; pesquisar os sons como meio de expressão, sem partir do princípio que se elimina a linguagem habitual; usar a improvisação livre para melhor se aprender a relação entre a verdade da forma de expressão e a qualidade da comunicação; e evitar o narcisismo perigoso.
João Mota é ator e encenador, fundador da Comuna Teatro de Pesquisa, companhia em atividade desde 1972 e com mais de 90 produções já realizadas. Já dirigiu cursos de teatro em diversas cidades pelo mundo; foi agraciado com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro, e a Medalha de Mérito Cultural; e é também Professor Adjunto aposentado da Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.
Oficina: Teatro do Brincar
Orientadora: Márcia Cruz – Cia. Maravilhas (Recife/PE)
Período: 24 a 27 de janeiro de 2017 (terça a sexta-feira), das 14 às 17h, na sala de Dança da Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife), para crianças dos 9 aos 13 anos
Investimento: R$ 120,00. Inscrição: ciamaravilhas@gmail.com
Pré-requisito: usar roupas adequadas para o trabalho físico
A proposta é uma vivência lúdica na linguagem do teatro. Na dinâmica, os participantes serão introduzidos à lógica do jogo teatral e aos conceitos básicos desta linguagem, transitando entre os princípios do brincar: a consciência corporal (eixo e base) e a respiração; as relações entre o tempo e o ritmo; a presença e a integração com o outro; a energia; as emoções e, por fim, o improviso. O objetivo é proporcionar a cada um dos envolvidos uma experiência alegre e significativa com o teatro. Márcia Cruz é atriz com larga experiência, inclusive na contação de histórias, e professora de teatro formada pela UFPE.
Intercâmbio de Gestão Cultural: Modos de Fazer
Orientadores: Eduardo Okamoto e Daniele Sampaio (Campinas/SP)
Dia 22 de janeiro de 2017 (domingo), das 14 às 18h, na sala multimídia da Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife), com entrada franca. Informações: 3421 8456
Um diálogo com artistas, gestores de espaços e/ou coletivos de pesquisa em teatro sobre estratégias de viabilização de criações cênicas em contextos com pouca ou nenhuma política pública de fomento às artes, ou seja, a produção cultural como modo de viabilizar a criação, a circulação e a fruição de bens simbólicos.
Daniele Sampaio é produtora cultural, Bacharel em Ciências Sociais pela UNICAMP, pesquisadora de Políticas Culturais pela Fundação Casa de Rui Barbosa e pós-graduanda em Artes da Cena também pela UNICAMP. Fundadora da SIM! Cultura, presta consultorias em produção e gestão de projetos culturais para coletivos cênicos, artistas independentes e instituições públicas e privadas.
Eduardo Okamoto é ator, Bacharel em Artes Cênicas, Mestre e Doutor em Artes pela UNICAMP, onde atualmente é docente. Estuda as relações entre o potencial expressivo do corpo e as suas relações com a produção dramatúrgica: dramaturgia de ator. Já apresentou espetáculos e diversas atividades formativas em vários estados brasileiros e no exterior. Em 2012, foi contemplado com o Prêmio APCA de Melhor Ator por sua atuação no espetáculo “Recusa”.
Por Márcia Guenes / Diálogo Comunicação
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Petrúcio Amorim / Foto: Divulgação |
Casa da Rabeca reúne artistas regionais para festejar ano novo.
Para manter a tradição, a Casa da Rabeca encerra 2016 em grande estilo, com o Último Forró do Ano trazendo seis convidados especiais com o melhor do pé-de-serra regional. No sábado (17), Petrúcio Amorim, Maciel Melo, Cristina Amaral, Irah Caldeira, Dudu do Acordeon e Rogério Rangel se alternam no palco do espaço, na Cidade Tabajara, em show apenas com hora para começar: 22h.
Os artistas prometem esquentar a festa com muito arrasta-pé, xote e baião, para não deixar ninguém parado. Além de sucessos autorais dos músicos, apresentarão composições consagradas de mestres como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, entre outros.
O ingresso têm preço único de R$20,00 e estarão disponíveis na bilheteria da Casa da Rabeca uma hora antes do evento. O espaço oferece infraestrutura com estacionamento (R$5,00), bar e restaurante com comidas típicas.
Espaço Cultural – A Casa da Rabeca foi fundada em 21 de abril de 2002, pelo rabequeiro Mestre Salustiano, figura cultural e brincante famoso no Estado, falecido em 2008. Em 14 anos, o espaço se mantém atualmente como um dos mais importantes pontos de cultura da Região Metropolitana do Recife, promovendo festas dedicadas ao à dança, à música durante o ano inteiro.
Na programação cultural do espaço, serão realizados, nos próximos dias, dois importantes eventos: o 22º Encontro Nacional de Cavalo Marinho, no dia 25 de dezembro; e a Festa de Reis, em 6 de janeiro, a partir das 18h.
SERVIÇO:
Último Forró do Ano de 2016
Shows de
Quando: 17 de dezembro de 2016, sábado.
Onde: Casa da Rabeca do Brasil (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara – Olinda/PE).
Horário: 21h.
Ingressos: R$ 20 (preço único)
Estacionamento: R$ 5,00.
Mais informações: 3371.8197 / www.casadarabeca.com.br
[Rio de Janeiro-RJ] 7ª Edição do Festival Celucine de Micrometragens 2016 anuncia finalistas e realiza premiação
Cinema dezembro 13, 2016
Por Letícia Gasparini / A Dois Comunicação
Os melhores filmes nas categorias Ficção, Documentário e Animação serão exibidos no dia 15 de dezembro e premiados pelo júri oficial.
Quase 400 filmes foram inscritos na 7ª edição do Festival Celucine de Mocrometragens na edição de 2016. Idealizado em 2008 pela Associação Revista do Cinema Brasileiro em parceria com a Oi/Oi Futuro, o festival já conta com mais de 1.500 filmes em seu acervo de participantes. Iniciativa tem o objetivo de incentivar a criação, produção e difusão de conteúdos audiovisuais e premiação dos ganhadores será realizada no dia 15 de dezembro, às 19 horas, no Oi Futuro Ipanema, com entrada gratuita.
Participaram do festival nesta edição 376 filmes, sendo: 27 filmes de animação, 262 de ficção e 87 filmes documentários de várias localidades do Brasil e países de língua portuguesa. Todos com tema livre com duração de trinta segundos até três minutos, gravados exclusivamente em plataformas digitais, como câmeras de celulares e câmeras digitais. “O festival foi pioneiro das plataformas digitais ao estimular o próprio usuário a ser o criador do próprio conteúdo, e ainda de incentivar esse criador a entrar no mercado audiovisual. Vários ganhadores de prêmios das edições anteriores hoje trabalham no mercado de cinema nacional como diretores e roteiristas”, conta o idealizador do festival Marco Altberg.
A apresentação dos filmes finalistas e premiação serão apresentados pelo diretor, ator, roteirista e artista plástico carioca, Ricardo Chreem. O vencedor de cada categoria receberá o prêmio de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), após votação do júri oficial formado pela atriz Natália Lage, o ator e diretor Roberto Bomtempo e o cineasta e membro do Conselho Federal da BRAVI (Brasil Audiovisual Independente) Marco Altberg.
Além de revelar vários talentos, o festival já teve a participação de grandes nomes participando como jurados, como Sérgio Bloch, José Wilker, Selton Melo, a escritora e colunista Córa Ronai, Dira Paes, o músico Paulinho Moska e o crítico de cinema Marcelo Janot. E ainda parcerias internacionais como o cineasta Mário Bastos, de Angola e David Rebordão, de Portugal.
Além dos prêmios oficiais de tema livre inscritos nas categorias acima, a Certisign, Patrocinadora Máster do Festival, que fez 20 anos em 2016 oferecerá um prêmio especial em cada categoria para quem fizer a melhor viagem para 20 anos atrás.
O Festival Celucine tem patrocínio máster da Certisign, patrocínio da RioFilme e Lei Rouanet e apoio do Oi/Oi Futuro, Canal Brasil e Twitter.
Finalistas
Categoria ficção:
· #bolaprafrente, DE EVANDRO MANCHINI (RJ)
· 8. DE SAMUEL MOREIRA (ITAJAI, SC)
· Lata, de Leandro Martins
· Tem Wifi?, de Coletivo (Triunfo-Pe)
· CORRER É OLHAR E FLUTUAR, DE NIRA LIMA (RJ)
Categoria Documentário:
· AQUELE 31 DE MARÇO, DE DANIEL MATA ROQUE
· Erildo, de Douglas Guedes
· Filhas da Síria, de William Gomes, Sthefany Fernanda, Juliana Passador e Igor Rechenberg
· O silêncio de sua viagem, de Armando Lima
· Não há nada escrito na testa além do amor, de João Lima
Categoria Animação:
· Uma Mente Brilhante, de Rafael Jardim ( Rj)
· Preserve, de Rodrigo De Azeredo (Rs)
· Interrogatório, de Raul Fontoura (Rs)
· A Bolha, de Rafael Rauedys
· Katabasis, de Francisco Catão (Df)
Serviço:
Festival Celucine de Micrometragens
Realização: Associação Revista do Cinema Brasileiro
Premiação: 15 de dezembro
Horário: 19 horas
Local: Oi futuro Ipanema
Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 54
www.facebook.com/Festival.Celucine
festivalcelucine@gmail.com – (21) 2205.5724 / 98350.0062
Entrada gratuita
Participaram do festival nesta edição 376 filmes, sendo: 27 filmes de animação, 262 de ficção e 87 filmes documentários de várias localidades do Brasil e países de língua portuguesa. Todos com tema livre com duração de trinta segundos até três minutos, gravados exclusivamente em plataformas digitais, como câmeras de celulares e câmeras digitais. “O festival foi pioneiro das plataformas digitais ao estimular o próprio usuário a ser o criador do próprio conteúdo, e ainda de incentivar esse criador a entrar no mercado audiovisual. Vários ganhadores de prêmios das edições anteriores hoje trabalham no mercado de cinema nacional como diretores e roteiristas”, conta o idealizador do festival Marco Altberg.
A apresentação dos filmes finalistas e premiação serão apresentados pelo diretor, ator, roteirista e artista plástico carioca, Ricardo Chreem. O vencedor de cada categoria receberá o prêmio de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), após votação do júri oficial formado pela atriz Natália Lage, o ator e diretor Roberto Bomtempo e o cineasta e membro do Conselho Federal da BRAVI (Brasil Audiovisual Independente) Marco Altberg.
Além de revelar vários talentos, o festival já teve a participação de grandes nomes participando como jurados, como Sérgio Bloch, José Wilker, Selton Melo, a escritora e colunista Córa Ronai, Dira Paes, o músico Paulinho Moska e o crítico de cinema Marcelo Janot. E ainda parcerias internacionais como o cineasta Mário Bastos, de Angola e David Rebordão, de Portugal.
Além dos prêmios oficiais de tema livre inscritos nas categorias acima, a Certisign, Patrocinadora Máster do Festival, que fez 20 anos em 2016 oferecerá um prêmio especial em cada categoria para quem fizer a melhor viagem para 20 anos atrás.
O Festival Celucine tem patrocínio máster da Certisign, patrocínio da RioFilme e Lei Rouanet e apoio do Oi/Oi Futuro, Canal Brasil e Twitter.
Finalistas
Categoria ficção:
· #bolaprafrente, DE EVANDRO MANCHINI (RJ)
· 8. DE SAMUEL MOREIRA (ITAJAI, SC)
· Lata, de Leandro Martins
· Tem Wifi?, de Coletivo (Triunfo-Pe)
· CORRER É OLHAR E FLUTUAR, DE NIRA LIMA (RJ)
Categoria Documentário:
· AQUELE 31 DE MARÇO, DE DANIEL MATA ROQUE
· Erildo, de Douglas Guedes
· Filhas da Síria, de William Gomes, Sthefany Fernanda, Juliana Passador e Igor Rechenberg
· O silêncio de sua viagem, de Armando Lima
· Não há nada escrito na testa além do amor, de João Lima
Categoria Animação:
· Uma Mente Brilhante, de Rafael Jardim ( Rj)
· Preserve, de Rodrigo De Azeredo (Rs)
· Interrogatório, de Raul Fontoura (Rs)
· A Bolha, de Rafael Rauedys
· Katabasis, de Francisco Catão (Df)
Serviço:
Festival Celucine de Micrometragens
Realização: Associação Revista do Cinema Brasileiro
Premiação: 15 de dezembro
Horário: 19 horas
Local: Oi futuro Ipanema
Endereço: Rua Visconde de Pirajá, 54
www.facebook.com/Festival.Celucine
festivalcelucine@gmail.com – (21) 2205.5724 / 98350.0062
Entrada gratuita
Por Márcia Guenes / Diálogo Comunicação
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Foto: Geyson Magno |
Família promove tarde cultural com apresentações abertas ao público
Para a família Salustiano, sempre é tempo de celebrar o legado do seu patriarca, Mestre Salustiano, que se vivo teria completado 71 anos em novembro. Na próxima quinta-feira (08.12), filhos e netos se reúnem, a partir das 14h, na Casa da Rabeca, em Olinda, para lembrar os ensinamentos do rabequeiro e brincante Salú, em uma tarde cultural com apresentações de coco, boi, cavalo marinho e maracatu. O evento é gratuito.
A festa terá convidados especiais: jovens estudantes de escolas públicas e privadas da Cidade Tabajara, onde está situada a Casa da Rabeca, que irão conhecer de perto a genuína cultura pernambucana deixada por Mestre Salú e preservada pela família.
Estão confirmados os grupos Cavalo Marinho Boi Matuto do Mestre Salustiano, de Olinda; Família Salustiano e a Rabeca Encantada, Maracatu Piaba de Ouro e Coco de Olga, de Igarassu.
Segundo Pedro Salustiano, organizador do evento e um dos filhos do Mestre, a intenção é manter viva a memória do patriarca da família. "Ele contribuiu muito com a cultura do Estado, dando relevância a ritmos, danças e crenças da nossa terra. Queremos preservar isso e mostrar às novas gerações seu legado”, afirma.
MESTRE SALÚ – Nascido Manuel Salustiano Soares, no município de Aliança, na Zona da Mata Norte do Estado, em 1945. Até hoje, é considerado uma das maiores personalidades culturais de Pernambuco. Ao longo da vida, atuou como intérprete, cantor, compositor e músico, incorporando um verdadeiro brincante do folguedo pernambucano. Um ano antes de falecer, em 2008, foi eleito patrimônio vivo da Cultura pernambucana.
Seu legado está sendo perpetuado pela família Salustiano que mantém viva a chama da cultura pernambucana dando continuidade a Casa da Rabeca fundada, há 13 anos, pelo Mestre Salú.
SERVIÇO:
Tarde Cultural para celebrar 71 anos do Mestre Salustiano
08 de dezembro de 2016, a partir das 14h.
Local: Casa da Rabeca do Brasil (Rua Curupira, 340, Cidade Tabajara - Olinda/PE)
Entrada gratuita
Mais informações: (81) 3371-8197
Por Tatiana Diniz / Assessora de Imprensa-PR
Em novo livro, Lívia Aquino revisita a popularização da fotografia amadora.
‘Picture Ahead’, que será lançado no sábado (10/12) em SP, explora a construção do turista-fotógrafo e retrata a articulação da Kodak nos modos de produção e consumo de imagens ao longo de cem anos.
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Campanha da Kodak |
Em novo livro, Lívia Aquino revisita a popularização da fotografia amadora.
‘Picture Ahead’, que será lançado no sábado (10/12) em SP, explora a construção do turista-fotógrafo e retrata a articulação da Kodak nos modos de produção e consumo de imagens ao longo de cem anos.
A artista Lívia Aquino, o Ministério da Cultura e a Funarte lançam no sábado (10/12/2016) o livro Picture Ahead: a Kodak e a Construção do Turista-Fotógrafo. O evento acontece às 16h no Centro Cultural São Paulo e é aberto ao público, que terá a oportunidade de participar de uma conversa com a autora na ocasião. O trabalho é vencedor do Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia 2015.
A publicação é baseada na tese de doutorado de Lívia, que pesquisou a fotografia amadora e sua presença histórica no campo do turismo. Dedica-se acerca da atuação da fabricante Kodak, empresa que foi peça fundamental no processo de popularização da fotografia e, consequentemente, na articulação dos modos de produzir, consumir e compreender imagens.
Deste modo, ‘Picture Ahead’ repassa anúncios, cartazes, publicações e outdoors feitos pela Kodak da virada do século XIX até os anos 1970, mostrando como a combinação entre fotografia e turismo transformou a lembrança em um produto visual e construiu um novo sujeito: o turista-fotógrafo, sedento pela posse e pelo status que as imagens da viagem proporcionam. Se tal processo pode ser comparado à recente chegada dos celulares com câmera, este livro fornece um amplo estudo para melhor compreender a exponencial multiplicação de imagens no mundo digital e em rede.
Fotografia e turismo são compreendidos por Lívia como um dispositivo foucaultiano, por se estabelecerem de forma semelhante a um jogo ou um programa a ser seguido. A rede formada pelos elementos dessa trama é o que configura o dispositivo. Ao mesmo tempo que ele estabelece saberes, é por eles condicionado, gerando tensão em suas relações de força e, assim, constituindo poderes. Turismo e fotografia, no caso, atuam em conjunto, criando discursos, formando organizações e delimitando modos de ação relacionados às viagens e aos diversos aprendizados do fotográfico, como um desejo de conhecer e registrar os lugares e, com isso, apoderar-se deles como conquistas.
Os questionamentos em torno do fotográfico tangenciam a própria trajetória artística da autora. “O livro traz muito das minhas dúvidas como artista e pesquisadora, das perguntas sobre o que pode ser a fotografia e como ela acontece e é experimentada pelo amador”, conta Lívia, que recentemente participou de uma residência artística na China e está abrindo uma exposição com o trabalho desenvolvido. “O trabalho da tese reverbera em outras produções, há um desdobramento importante na minha prática artística”, diz.
“A arqueologia das imagens realizada por Lívia Aquino nos convida a conhecer a terra de nossos antepassados, com seus sonhos, suas graças, suas sacadas geniais, mas também com suas perversidades e fracassos. Nos convida a viajar em companhia desse fóssil, o turista-fotógrafo, cujo sangue ainda ferve em nossas veias toda vez que fazemos uma selfie”, comenta o historiador e doutor em Comunicação Mauricio Lissovsky.
SOBRE A AUTORA
Lívia Aquino é pesquisadora do campo das artes visuais, professora e artista. Doutora em Artes Visuais e Mestre em Multimeios pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Bacharel em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), atualmente coordena e ensina na pós-graduação em Fotografia da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo.
SERVIÇO
Picture Ahead: a Kodak e a construção do turista-fotógrafo
(Lançamento do livro de Lívia Aquino. Aberto ao público.)
Quando: sábado 10/12/2016, às 16h, com conversa com a autora
Onde: Centro Cultural São Paulo (rua Vergueiro, 1000, Paraíso, São Paulo)
Aberto ao público. Informações: (11) 3397-4002
[Recife-PE] Cordelândia apresenta o espetáculo “Minha Pequena África” na Torre Malakoff neste domingo (11)
Espetáculo dezembro 07, 2016
Por Dulce Reis / Feed Comunicação
Leve e lúdico, o espetáculo autoral mostra o legado africano através da música afro-brasileira, contos, lendas e cordéis.
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Minha pequena África - Cordelândia / Foto: Rafaella Ribeiro |
Leve e lúdico, o espetáculo autoral mostra o legado africano através da música afro-brasileira, contos, lendas e cordéis.
Sabemos muito pouco ou quase nada sobre a África, este continente lindo e cheio de histórias incríveis. Histórias que narram a vida, o pensamento e que nos brindam com mitos que nunca imaginamos existir. Para comemorar este lugar abençoado, raro e belo, nasceu o “Minha Pequena África”. Um espetáculo para toda a família e que traz à tona a influência da cultura de matriz africana sobre nós. A realização é da Banda Cordelândia e do AfroKoletivo. Neste domingo (11/12), o espetáculo será apresentado na Torre Malakoff (Praça do Arsenal, S/N, Bairro do Recife – Recife). A entrada é gratuita.
Criado e desenvolvido pela musicista Camila Ribeiro e pelo produtor e educador social Danilo Carias, o “Minha Pequena África” foi pensado com base na Lei 10.639, que inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. Assim, durante uma hora de duração, o espetáculo apresenta o Brasil que herdou da Mãe África uma infinidade de costumes, sons, palavras, comidas, danças, instrumentos, religiões que necessitam ser difundidos para permanecerem vivos.
De forma leve, lúdica e educativa, o legado africano é apresentado no “Minha Pequena África” pela Banda Cordelândia, que é formada pelas musicistas Camila Ribeiro, Joannah Flor, Susana Morais e Viviane Oliveira. A música afro-brasileira, os contos, as lendas e os cordéis convidam a família a descobrir um novo jeito de interagir com a nossa ancestralidade. Todo o repertório musical e de contação de histórias foi criado especialmente para o espetáculo.
Assim, o espetáculo traz como pressuposto temas como o preconceito, a intolerância religiosa e as diversas formas de exclusão social, que no espetáculo ganham uma reflexão leve e propositiva. Com isso, o “Minha Pequena África” evidencia a cultura afro como constituinte e formadora do patrimônio cultural brasileiro, onde os negros são considerados sujeitos históricos de extrema relevância na construção do país.
Sob a direção musical e arranjos de Camila Ribeiro as músicas são executadas por Rafael Peixoto e Viviane Oliveira na percussão, Toinho Japa no contrabaixo e Kassio Farias na bateria. A contação de histórias fica a cargo da cordelista Susana Morais e de Joannah Flor, que também é a cantora do espetáculo. A consultoria pedagógica é de Luciene Ciciliani. Coreografia de Anderson Nogueira. A produção executiva é da Criativo Soluções e Produção Cultural. A Produção comercial é da ZaraTempo Produções.
O projeto “Minha Pequena África” foi contemplado no Edital de Bolsa de Fomento aos Artistas e Produtores Negros da Fundação Nacional de Artes (Funarte) 2014. A classificação etária é livre.
Serviço:
“Minha Pequena África” – Espetáculo da Banda Cordelândia | Agenda de dezembro
Quando: 11/12 (domingo), às 17h - Torre Malakof
Onde: Torre Malakoff (Praça do Arsenal, S/N, Bairro do Recife – Recife)
Entrada: gratuita
Quando: 17/12 (sábado), às 10h
Onde: Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE | Av. Cruz Cabugá, 1033, Santo Amaro– Recife)
Entrada: gratuita
Ficha Técnica | “Minha Pequena África”
Classificação etária | Livre
Duração | 60 minutos
Concepção | Camila Ribeiro e Danilo Carias
Direção Musical | Camila Ribeiro
Direção de Cena | Danilo Carias
Músicos Convidados | Rafael Peixoto (Percussão), Viviane Oliveira (Percussão), Toinho Japa (Contrabaixo) e Kassio Farias (Bateria)
Cordelista e Contadora de Histórias | Susana Morais
Cantora e Contadora de Histórias | Joannah Flor
Coreógrafo e Bailarino | Anderson Nogueira
Coordenadora de Pesquisa e Apoio Pedagógico | Luciene Ciciliani
Cenário | Leo Luna
Figurino | Joannah Flor, Anderson Nogueira, Joana Lima
Design | João Paulo Monteiro
Assessoria de Comunicação | Feed Comunicação
Produção Executiva| Criativo Soluções e Produção Cultural
Produção Comercial | ZaraTempo Produções
Redes Sociais | facebook.com/minhapequenaafrica | instagram.com/minhapequenaafrica
[Rio de Janeiro - RJ] Semana dos Realizadores encerra sua 8ª edição e anuncia premiados no Rio de Janeiro
Evento dezembro 05, 2016
Por Kamille Viola / Assessora de imprensa
Semana dos Realizadores
De 23 a 30 de novembro de 2016
Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro
Praia de Botafogo, 316 - Botafogo
www.semanadosrealizadores.com.br
www.facebook.com/semanadosrealizadores
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Ana Carolina Soares, diretora de 'Estado itinerante', vencedor do prêmio de Melhor Filme. Foto: André Maceira. |
Um dos principais festivais dedicados ao cinema contemporâneo no país, a Semana dos Realizadores anunciou na última quarta-feira, dia 30, no Espaço Itaú de Cinema, no Rio de Janeiro, os vencedores de sua Mostra Competitiva. Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares, e Elon não acredita na morte, de Ricardo Alves Jr, estiveram entre os filmes mais premiados.
O festival contou com o júri oficial e, pela primeira vez, também com um corpo de jurados formado por estudantes de audiovisual de diferentes escolas. A Semana dos Realizadores manifestou também seu apoio à campanha #FicaSEC. A campanha busca reverter a decisão do Governo do Estado de transformar a SEC em uma subsecretaria vinculada a outra pasta e ressalta a importância de contar com uma secretaria que seja exclusivamente de cultura.
Um dos diversos momentos marcantes da oitava edição do evento foi a sessão de abertura, com o documentário Martírio, dirigido por Vincent Carelli e codirigido por Ernesto de Carvalho e Tita. O longa, que fala sobre a trágica luta dos Guarani Kaiowá por suas terras e sua sobrevivência, teve inclusive uma sessão extra, atendendo a pedidos do público.
O programa Por um cinema negro no feminino exibiu os filmes Kbela, de Yasmin Thayná, e Amor maldito, de Adélia Sampaio, duas gerações do cinema feito por mulheres negras no Brasil. Em seguida, como parte dos Debates-Semana Petrobras, as diretoras e a historiadora e pesquisadora Janaína Oliveira falaram sobre o tema com o público.
Julio Bressane exibiu pela primeira vez no Rio de Janeiro seu longa mais recente, Beduino, protagonizado pelos atores Alessandra Negrini e Fernando Eiras.
Na competitiva do festival os curtas, médias e longas-metragens concorrem em pé de igualdade e disputam as mesmas categorias. A oitava edição, patrocinada pela Petrobras e Riofilme, aconteceu entre 23 e 30 de novembro no Espaço Itaú de Cinema, em Botafogo.
VENCEDORES DA 8ª SEMANA DOS REALIZADORES:
JÚRI OFICIAL
O júri oficial da 8ª Semana dos Realizadores foi formado por Amaranta César, diretora e curadora do CachoeiraDoc – Festival de Documentários de Cachoeira; Andrea Capella, artista visual e diretora de fotografia; e Julia Rebouças, curadora, pesquisadora e crítica de arte contemporânea. Este júri indicou cinco destaques entre os longas, curtas e médias-metragens em competição. Dois prêmios são fixos – os de melhor filme e o prêmio especial do júri, que são obrigatoriamente destinados a obras de formatos diferentes (um longa e um curta ou média-metragem). Outros três prêmios foram indicados pelo júri de acordo com sua avaliação, podendo destacar aspectos técnicos ou estéticos que se sobressaiam no conjunto das obras apresentadas.
Melhor filme: Estado itinerante, dirigido por Ana Carolina Soares
Comentário do júri: Em Estado itinerante, o fim da linha é o começo de um novo caminho coletivo, que articula uma vigorosa rede de relações, afetos e cuidados, forjando um novo sentido para a ideia de comunidade. O procedimento de fazer um filme-encontro-percurso e de promover uma experiência em que o cinema é um lugar de partilha é, em si, um contragolpe, uma vez que torna visível outro sistema de relações sensíveis.
Prêmio especial do júri: Elon não acredita na morte, dirigido por Ricardo Alves Jr
Pela qualidade da narrativa, da mise-en-scéne e do elenco, reunidos em uma coesa composição formal.
Prêmio insurgência: Filme de aborto, dirigido por Lincoln Péricles
Pela necessária presença no cinema brasileiro da luta de classes, articulada às questões de gênero, a partir da perspectiva da periferia.
Prêmio de documentário: Abigail, dirigido por Isabel Penoni e Valentina Homem
Pela emergência, através de um encontro intenso entre realizadoras e personagem, de mulheres e culturas que resistem na iminência do desaparecimento.
Prêmio de ficção: O estranho caso de Ezequiel, dirigido por Guto Parente
Pela invenção de um mundo possível, num exercício de liberdade que revela potência poética e política.
Menção honrosa: Nunca é noite no mapa, dirigido por Ernesto de Carvalho
Pela reapropriação crítica e política das imagens do poder, articulada com um projeto insurgente de intervenção nas cidades.
Os premiados foram agraciados com troféus-imagens originais da artista Clara Moreira e com os prêmios dos parceiros do festival. A Afinal Filmes concedeu apoio aos cinco filmes premiados pelo júri oficial. Os agraciados com os prêmios de melhor filme e Prêmio Especial do Júri ganharam um apoio de finalização de até 30 horas de serviço de correção de cor para uma nova produção. Os demais premiados receberam um vale de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) para utilização em serviços de finalização na casa.
Elon não acredita na morte, longa indicado nas categorias principais, terá seleção automática para o Festival Cinematográfico Internacional del Uruguay e ganhará distribuição do Cine Tonalá em salas de cinema na Cidade do México, Tijuana e Bogotá.
Em seu quarto ano como parceiro da Semana dos Realizadores, o IndieLisboa irá exibir, em sua programação, um dos filmes em competição, escolhido por sua equipe de curadoria.
JÚRI DE ESTUDANTES DE AUDIOVISUAL
Pela primeira vez, o festival contou com Júri de Estudantes de Audiovisual. Abrimos convocatória para que alunos de escolas diversas — universitárias ou não — candidatassem-se a fazer parte de um grupo que assistiu, debateu e definiu os destaques da 8ª Semana de acordo com seu olhar. Foram escolhidos Ana Paula Vieira, estudante do 4º período de Cinema e Audiovisual na Universidade Federal do Ceará; Catarina Almeida, que cursa o 8º período de Cinema na Universidade Estácio de Sá; Lorran Dias, aluno do 8º período de Rádio e TV da Escola de Comunicação da UFRJ, e Lucas Reis, que está no 10º período de Cinema e Audiovisual — Licenciatura pela Universidade Federal Fluminense (UFF).
Prêmio especial do júri de estudantes: Estado itinerante, dirigido por Ana Carolina Soares
Destaque em experimentação da imagem é som: As ondas, dirigido por Juliano Gomes e Léo Bittencourt
Destaque em direção: Elon não acredita na morte, dirigido por Ricardo Alves Jr
PRÊMIO RICARDO MIRANDA — MONTAGEM DE INVENÇÃO
Pelo terceiro ano consecutivo, a edt. — Associação de Profissionais de Edição Audiovisual do Rio de Janeiro — premiou a montagem de filmes da Semana dos Realizadores. O prêmio foi criado em 2014 em homenagem à Ricardo Miranda que, além de grande montador e professor, foi mestre de inúmeros profissionais que atualmente dão continuidade às suas ideias sobre montagem cinematográfica. Refletindo sobre essa etapa tão importante na construção dos filmes, a edt. teve nesse ano um juri composto por Natara Ney, Karen Akerman e Rodrigo Lima, que destacaram os seguintes filmes e suas propostas de montagem:
Nunca é noite no mapa, dirigido por Ernesto de Carvalho
Interlúdio, dirigido por Gabraz Sanna
PRÊMIO-AQUISIÇÃO CANAL CURTA!
O Canal Curta! ofereceu mais uma vez um prêmio-aquisição.
O selecionado nesta edição foi:
Nunca é noite no mapa, dirigido por Ernesto de Carvalho
Semana dos Realizadores
De 23 a 30 de novembro de 2016
Espaço Itaú de Cinema Rio de Janeiro
Praia de Botafogo, 316 - Botafogo
www.semanadosrealizadores.com.br
www.facebook.com/semanadosrealizadores
[Rio de Janeiro - RJ] Aliança Francesa Botafogo recebe os cineastas Annie Gonzalez e Silvio Tendler em palestra sobre Pierre Bourdieu e o cinema
Evento dezembro 05, 2016
Por Letícia Gasparini / A Dois Comunicação
Annie Gonzalez é cineasta e produtora independente em Paris. Criou a produtora C-P Productions, que acompanha autores, cujo trabalho crítico proporcione filmes de reflexão. Produziu o documentário “A Sociologia é um esporte de combate” (2001), de Pierre Carles, com o sociólogo Pierre Bourdieu.
Silvio Tendleré licenciado em História pela Universidade de Paris VII, Mestre em Cinema e História pela École des Hautes-Études/Sorbonne e especializado em Cinema Documental aplicado às Ciências Sociais no Musée Guimet. Já produziu cerca de 40 filmes, entre eles “Jango” (1984) e “Os anos JK” (1980) e fundou a Caliban Produções, produtora especializada em biografias históricas de cunho social.
Os cineastas falam sobre o pensamento do filósofo através do olhar da sétima arte
Na quarta-feira, dia 07 de dezembro, às 19h, a Aliança Francesa Botafogo realiza, em parceria com o Consulado da França, o evento Masterclass: “O pensamento de Pierre Bourdieu através do olhar de uma cineasta”, com Annie Gonzalez e Silvio Tendler. O evento é gratuito e será realizado em francês, com tradução simultânea.
O encontro vai tratar do pensamento do sociólogo francês Pierre Bourdieu, a partir de trechos de documentários de Annie Gonzalez sobre as condições de produção e a recepção da obra na França. A documentarista indaga sobre como superar as relações de dominação por meio da decodificação do real. Os trechos inéditos do seu novo filme “Bourdieu, a volta” abordarão o trabalho do filósofo, através de entrevistas do sociólogo e outros especialistas que tiveram contato com ele. O conceito de capital cultural, a relação com as mídias e a dominação invisível são alguns dos temas tratados na palestra. A sessão contará ainda com a presença especial do reconhecido documentarista brasileiro Silvio Tendler que irá expor a perspectiva brasileira sobre o trabalho da produtora francesa.
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Annie Gonzalez / Foto: Divulgação |
Annie Gonzalez é cineasta e produtora independente em Paris. Criou a produtora C-P Productions, que acompanha autores, cujo trabalho crítico proporcione filmes de reflexão. Produziu o documentário “A Sociologia é um esporte de combate” (2001), de Pierre Carles, com o sociólogo Pierre Bourdieu.
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Silvio Tendler / Foto: Divulgação |
Sobre a Aliança Francesa
A Aliança Francesa comemorou 130 anos de atividades no Brasil em 2015. Além de ser uma referência no idioma, ela é, sem dúvida, a instituição mais respeitada e conhecida do mundo, quando o assunto é a difusão da língua francesa e das culturas francófonas. Ela possui, atualmente, mais de 850 unidades em 135 países, onde estudam cerca de 500.000 alunos. Na França, ela conta com escolas e centros culturais para estudantes estrangeiros. O Brasil tem a maior rede mundial de Alianças francesas com 40 associações e 69 unidades.
É a única instituição no Brasil autorizada pela Embaixada da França, a aplicar os exames que dão acesso aos diplomas internacionais DELF e DALF, reconhecidos pelo Ministério da Educação Nacional francês. A Aliança francesa também é centro de exames oficial para aplicação de testes internacionais com validade de dois anos TCF (Teste de Conhecimento do Francês) e TEF (Teste de Avaliação de Francês) e do teste nacional com validade de um ano Capes (reconhecido pelas agencias CAPES e CNPq do MEC). A Aliança Francesa no Brasil desenvolve parcerias com inúmeras empresas francesas e brasileiras além de ser um ator essencial do diálogo cultural franco-brasileiro.
Serviço:
Data:Quarta-feira, 07 de dezembro
Hora:19h
Local:Auditório Aliança Francesa Botafogo
Entrada franca. Senhas distribuídas 1 hora antes na Galeria da AF Botafogo
Evento em francês, com tradução simultânea.
[Recife-PE] Projeto Gerações Musicais encerra 2016 com show de Maestro Spok e Adelson Silva
Evento dezembro 05, 2016
Por Penélope Araújo / Diálogo Comunicação
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Adelson Silva e Maestro Spok / Foto: Edson Acioli |
Encontro acontece em 07 de dezembro, na Arte Plural Galeria, e tem entrada gratuita para o público
A Arte Plural Galeria fecha o ano de 2016 em grande estilo. A última edição do ano do projeto Gerações Musicais reunirá dois nomes da Spokfrevo Orquestra - o músico Adelson Silva e o líder do grupo, Maestro Spok. O encontro acontece no dia 07 de dezembro, às 19h, com entrada gratuita para o público.
Músico especialista em saxofone, Spok é um dos fundadores e diretor musical da Spokfrevo Orquestra, que circula o Brasil e o mundo disseminando um dos mais pernambucanos nos ritmos musicais, o frevo. No Gerações, o maestro conta sobre sua trajetória e produção musical durante trajetória artística iniciada aos 13 anos de idade.
No encontro, Spok será acompanhado por Adelson Silva, músico percussionista membro da Spokfrevo. Adelson é um dos bateristas de frevo mais requisitados de Pernambuco para gravações em estúdio. Com o grupo de que participa, gravou o álbum "Passo de Anjo" (2004), que venceu o Prêmio da Música Brasileira na categoria Melhor Disco Instrumental e Melhor Grupo Instrumental. Na ocasião, Adelson também conta um pouco sobre sua carreira.
SOBRE O GERAÇÕES - Com trajetórias e estilos distintos, os artistas se unem no Gerações Musicais para tocar, cantar e contar um pouco de suas carreiras, além de debater com o público sobre música na atualidade. O projeto da Arte Plural Galeria acontece neste formato desde 2014 e já teve a participação de artistas como Cláudio Almeida, Beto Hortiz, Juliano Holanda, Josildo Sá, Isaar, Silvério Pessoa, Tibério Azul, Geraldo Maia, André Rio, Getúlio Cavalcanti, entre outros.
SERVIÇO:
23º Gerações Musicais, com Maestro Spok e Adelson Silva
Quando: quarta-feira, 07 de dezembro de 2016
Onde: Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife)
Horário: 19h
Entrada gratuita
Mais informações: 3424-4431
Por Fernanda Simionato / Estúdio Pé-de-Ovo
Alô, galera de São Paulo! Vocês pediram e a Pé-de-Ovo tá chegando por aí \o/
Na próxima semana, desembarcaremos com nossa nova oficina de Miniesculturas de Parede.
Para ver todos os detalhes, acesse: www.pedeovo.com/oficina- miniescultura
Qualquer dúvida, é só me chamar pelo e-mail (estudiopedeovo@gmail.com) ou pelo whatsapp (81 99285-3815).
Por Priscila Antunes / Approach Comunicação
Enquanto bebo a água, a água me bebe – Lucia Laguna
Meu mundo teu – Alexandre Sequeira
De 29 de novembro de 2016 a 26 de fevereiro de 2017
Conversas de galeria:
15h - Enquanto bebo a água, a água me bebe – Lucia Laguna
16h - Meu mundo teu – Alexandre Sequeira
O Museu de Arte do Rio – MAR, sob a gestão do Instituto Odeon, inaugura em 29 de novembro duas exposições individuais que marcam o início da gestão de Evandro Salles como diretor cultural do museu. As mostras Enquanto bebo a água, a água me bebe – Lúcia Laguna e Meu mundo teu – Alexandre Sequeira exploram diferentes pontos de vista das práticas relacionais e colaborativas na arte. Lucia apresenta pinturas, desenhos e mobiliário que foram elaborados com a participação de seus assistentes. Por sua vez, Alexandre Sequeira traz para o espaço uma retrospectiva com obras desenvolvidas a partir de sua relação com diferentes comunidades e pessoas.
Enquanto bebo a água, a água me bebe – Lucia Laguna
Com a curadoria de Cadu e Clarissa Diniz, a mostra Enquanto bebo a água, a água me bebe – Lucia Laguna apresenta obras produzidas nos anos 2000. A seleção de trabalhos conta a trajetória de Lucia, professora de português que começou a pintar nas aulas de Charles Watson no Parque Lage, após sua aposentadoria do magistério. Das pinturas figurativas, Lucia passou para o estudo de sobreposição de camadas a partir da apreciação de um quadro renascentista que condensava o espaço. A artista de Campos dos Goytacazes tinha como intenção de sua pesquisa planificar suas pinturas. Os experimentos eram realizados da janela de seu ateliê no Rio de Janeiro, que funcionava como moldura do que ela enxergava.
Lucia começou a explorar então as malhas urbanas com traços de geometria e cartografia, com a utilização de fitas crepes que após retiradas revelam diferentes camadas. “Em sua experimentação, era como se ela quisesse fazer as cidades caberem na moldura de sua janela”, explica Clarissa Diniz. Logo depois, a artista passa a fazer uma referência mais direta a seu ateliê, usando como modelos objetos que faziam parte do espaço. A mostra apresenta 35 pinturas, sendo 11 delas inéditas. Um dos trabalhos nunca antes apresentados tem uma relação com o MAR: Lucia fotografou a vista de uma das janelas do museu e utilizou a imagem para a realização de mais uma obra da série Paisagem.
As telas apresentadas foram produzidas em parceria com dois assistentes, Davi Baltar e Cláudio Tobinaga, que sem qualquer tipo de censura ou proibição inseriram cores, traços e fitas nos quadros. Essa técnica faz com que sua arte faça parte um intenso modelo de colaboração. Além das telas, Lucia apresenta pela primeira vez seus desenhos produzidos com as fitas crepes retiradas dos quadros. E também mobiliário que ela está fabricando com o auxílio de Cláudio Silva, da fábrica de brinquedos da qual era dona e, atualmente, um de seus assistentes.
Atualmente, Lucia conta com os assistentes Sumara Rouff, Cláudio Santos, Cláudio Tobinaga e Davi Baltar. Ao longo de sua trajetória, fizeram parte da equipe: Pollyana Freire, Rafael Alonso, Arthur Chaves e Tatiana Chalhoub.
Meu mundo teu – Alexandre Sequeira
Os trabalhos do paraense Alexandre Sequeira são processos de encontro e convivência que costumam ter, na fotografia, uma potente mediação. As obras exploram a sua relação com pessoas, lugares e motivações. Com curadoria de Clarissa Diniz e Janaína Melo, o museu apresenta uma retrospectiva do artista com seus maiores projetos, incluindo o que dá nome à mostra, além de um trabalho feito, exclusivamente, para esta exposição e que apresenta uma relação com o território do museu. Em parceria com Aline Mendes, participante do Vizinhos do MAR, Alexandre explorou o acervo de Tião, que foi durante muitos anos fotógrafo do cotidiano do Morro da Providência. A partir do material encontrado, Aline e Alexandre procuraram as pessoas dos retratos feitos por Tião e, além de uma nova imagem, capturaram depoimentos desses personagens. A instalação apresentará imagens antigas de Tião, ao lado de fotografias de Alexandre formando uma constelação que conta também com diversos monóculos do mesmo acervo.
Em Meu mundo teu, série de 2007, Alexandre atua como mediador da relação de dois adolescentes por meio de cartas e fotografias. Essa jornada de autoconhecimento deu origem ao trabalho que apresenta imagens sobrepostas que representam metaforicamente o encontro de duas pessoas de universos distintos. Em Nazaré de Mocajuba, Alexandre conviveu com a comunidade de mesmo nome (500 km de distância da cidade de Belém, na região da Amazônia brasileira) e acabou prestando serviço como fotógrafo para seus moradores. As imagens foram impressas em objetos pertencentes e escolhidos pelos moradores para uma exposição no meio da mata. Com a possibilidade de chuva, Alexandre pediu que os moradores colocassem as fotografias em suas respectivas casas, nos locais de suas preferências, realizando, então, outra exposição. O MAR apresentará esses objetos, que integram a Coleção MAR.
A exposição ainda traz uma instalação de 2008, Cerco à memória, ano em que Alexandre trabalhou com comunidades quilombolas e se envolveu com a problemática dos incêndios criminosos dos cemitérios dessas comunidades, maneiras perversas de romper vínculos afetivos e assim expulsar as pessoas daquela terra. A instalação vai fazer com que o público se sinta parte deste espaço em chamas. Em Entre Lapinha da Serra e o Mata Capim, Alexandre criou uma relação com Rafael e seu avô em Lapinha da Serra, Minas Gerais. Alexandre deu vida à imaginação do menino de 13 anos a partir da fotografia e, além das imagens, leva para o MAR uma armadilha para caçar discos voadores criada pelo menino e uma foto em tamanho real da “mulher mangueira”.
A partir de sua trajetória na fotografia, Alexandre recebeu convites para realizar projetos em escolas. E, valorizando o lado educacional da arte do fotógrafo, o MAR apresenta pela primeira vez em uma mostra os trabalhos produzidos em parceria com os alunos de escolas municipais e ONGs, em Minas Gerais e no Paraná.
Todas as obras da exposição passam a compor o acervo do Museu de Arte do Rio – MAR, tornando a instituição o principal centro de referência da obra do artista. O MAR agradece a generosidade de Alexandre Sequeira.
O Museu de Arte do Rio - MAR
O MAR é um espaço dedicado à arte e à cultura visual. Ocupa dois prédios na praça Mauá: um de estilo eclético, que abriga o Pavilhão de Exposições; outro em estilo modernista, onde funciona a Escola do Olhar. O projeto arquitetônico une as duas construções com uma cobertura fluida de concreto, que remete a uma onda – marca registrada do museu –, e uma rampa, por onde os visitantes chegam aos espaços expositivos.
Uma iniciativa da Prefeitura do Rio em parceria com a Fundação Roberto Marinho, o MAR tem atividades que envolvem coleta, registro, pesquisa, preservação e devolução à comunidade de bens culturais. Espaço proativo de apoio à educação e à cultura, o museu já nasceu com uma escola – a Escola do Olhar –, cuja proposta museológica é inovadora: propiciar o desenvolvimento de um programa educativo de referência para ações no Brasil e no exterior, conjugando arte e educação a partir do programa curatorial que norteia a instituição.
O MAR é gerido pelo Instituto Odeon, uma organização social da Cultura, selecionada pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro por meio de edital público. O museu tem o Grupo Globo como mantenedor, o BNDES como apoiador de exposições e o Itaú como copatrocinador de Leopoldina, princesa da Independência, das artes e das ciências. A Escola do Olhar tem o Sistema Fecomercio RJ, por meio do Sesc, como parceiro institucional. Conta ainda com o apoio do Banco Votorantim e do Grupo Libra como apoiador das visitas educativas, e a Accenture e a Nova Rio como apoiadoras do MAR na Academia via Lei Municipal de Incentivo à Cultura. O projeto MAR de Música recebe apoio da TIM via Lei Estadual de Incentivo à Cultura e a Souza Cruz é copatrocinadora do Domingo no MAR. Conta ainda com o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e realização do Ministério da Cultura e do Governo Federal do Brasil por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Serviço
Ingresso: R$ 20 I R$ 10 (meia-entrada) – pessoas com até 21 anos, estudantes de escolas particulares, universitários, pessoas com deficiência e servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro. O MAR faz parte do Programa Carioca Paga Meia, que oferece meia-entrada aos cariocas e aos moradores da cidade do Rio de Janeiro em todas as instituições culturais vinculadas à Prefeitura. Apresente um documento comprobatório (identidade, comprovante de residência, contas de água, luz, telefone pagas com, no máximo, três meses de emissão) e retire o seu ingresso na bilheteria. Pagamento em dinheiro ou cartão (Visa ou Mastercard).
Bilhete Único: R$ 32 – R$ 16 (meia-entrada) cariocas e residentes no Rio de Janeiro, mediante apresentação de documentação ou comprovante de residência comprobatórios. Serão considerados documentos comprobatórios aqueles que contenham o local de nascimento, tais como RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc. Serão considerados comprovantes de residência os títulos de cobrança com no máximo 3 (três) meses de emissão, como serviços de água, luz, telefone fixo ou gás natural, devidamente acompanhado de documento oficial de identificação com foto (RG, carteira de habilitação, carteira de trabalho, passaporte etc.) do usuário.
Política de gratuidade: Não pagam entrada – mediante a apresentação de documentação comprobatória – alunos da rede pública (ensinos fundamental e médio), crianças com até cinco anos ou pessoas a partir de 60, professores da rede pública, funcionários de museus, grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa, Vizinhos do MAR e guias de turismo. Às terças-feiras a entrada é gratuita para o público geral. No último domingo do mês, o museu tem entrada grátis para todos por meio do projeto Domingo no MAR.
Terça a domingo, das 10h às 17h. Às segundas o museu fecha ao público. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (55 21) 3031-2741 ou acesse o site www.museudeartedorio.org.br.
Endereço: Praça Mauá, 5 – Centro.